Isaías 9:6
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo
estará sobre os seus ombros.
E ele será chamado Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz.”
Esta é uma
profecia sobre o nascimento do Messias, escrita pelo profeta Isaías no ano 700 a.C.,
aproximadamente.
Podemos ver no
Antigo Testamento que os judeus aguardaram por muitos anos o aparecimento do
Messias, e eles ainda o aguardam até os dias de hoje.
Sim, pois eles
não creem que Jesus seja o Messias enviado por Deus para salvá-los.
Eles aguardavam
um Messias de origem nobre, distinto, montado em um cavalo branco, pronto para
guerrear e vencer os seus inimigos.
Se o Messias
viesse a surgir na época de Jesus, dele era esperado que vencesse o domínio do
império romano, que os oprimia. Contudo, Jesus não fez isso.
Ele sequer fez
menção de subir a um trono real naquela época. Inclusive, disse a Pilatos: “agora,
meu reino não é deste mundo”.
No Evangelho de João,
cap. 1, versículos 10-11, nós lemos: “aquele que é a Palavra
estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o
reconheceu.
Veio para o que era seu, mas
os seus não o receberam.”
Deus poderia ter
feito com que Jesus nascesse em um berço nobre, de origem rica, mas foi do seu agrado
que ele nascesse em uma família de pessoas de poucas posses.
O seu berço foi
uma manjedoura, local de alimentação dos animais, e Ele cresceu na carpintaria
de seu pai.
Mas como é dito
em 1
Coríntios 1:27, “Deus escolheu as coisas que o mundo considera loucura para
envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar os
fortes.”
Nosso Senhor se
despiu de toda a glória, honra e majestade que Ele tinha no céu, para fazer-se
como o menor de nossos irmãos aqui na terra.
Ele andou entre os
marginalizados e os ricos, entre os pecadores e os prudentes, entre os compatriotas
e os estrangeiros, porque Ele veio para salvar a todos e servir a todos.
Em Filipenses 2:5-11, a Palavra diz: “embora sendo Deus, não considerou que ser
igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. Em vez disso, esvaziou a si
mesmo; assumiu a posição de servo e nasceu como ser humano. Quando veio em
forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.
Por isso, Deus o elevou ao lugar de mais alta honra e lhe deu o
nome que está acima de todos os nomes, para que, ao nome de Jesus, todo joelho
se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua declare que
Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai.
Na primeira vinda,
Ele veio como Cordeiro, para nos salvar e servir.
Na segunda vinda,
Ele virá como Leão, para julgar, separar o trigo do joio, julgar as pessoas e as
nações, e reinar sobre tudo e todos, para sempre.
Ele virá como
Rei.
Conforme lemos
antes, em João 1:
“Aquele que é a Palavra
estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o
reconheceu.
Veio para o que era seu, mas
os seus não o receberam.
Contudo, aos que o
receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos
de Deus.”
E nós, que somos
seus filhos, que nos empenhamos para seguir os passos do Messias, também temos essa
humilde realeza de Jesus.
Em Apocalipse 5:9-10, a Palavra diz:
“Digno tu és de tomar o livro e abrir os selos, porque foste
morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo,
língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste REINO e SACERDOTES, e
reinarão sobre a terra.”
Reinaremos sobre
a terra, oportunamente.
E em 1 Pedro 2:9, nós lemos:
“Vocês, porém, são raça eleita, sacerdócio real, nação santa,
povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamarem as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”
Somos reino e
sacerdócio real, propriedade exclusiva de Deus, e vivemos para a sua glória.
Senhor, nós te
agradecemos porque, graças a ti, graças ao sacrifício de Jesus, hoje podemos
ser simples padeiros, carpinteiros, médicos, juízes, funcionários públicos, lavradores,
mas nós já vestimos, pela fé, as vestes reais que o Senhor nos conferiu em
promessa.
Nós já vestimos
as vestes reais que o Senhor tem para nós.
E eu te agradeço
porque, ainda nessa condição do mundo em que vivemos, as misérias do mundo, as
dificuldades e a luta contra o pecado, ainda assim, nós já usamos a coroa que o
Senhor nos reservou em promessa, e já temos alguma realeza em nosso andar,
nossos atos (ou, pelo menos, deveríamos ter; ajuda-nos em santidade).
Nós já
apresentamos a realeza, as vestes reais e a coroa que o Senhor nos dará naquele
grande dia.
Nós já as usamos
em fé, pois andamos em Cristo.
Te agradecemos,
Senhor, pela tua bondade, pelo teu imenso amor, amor sacrificial, e nós te
louvamos, pois és um Rei humilde.
Na sua realeza, o
Senhor se fez humilde para se chegar a nós.
Obrigada, Senhor,
por ser quem tu és e nos amar tanto assim.
Em Nome de Jesus, amém.