segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Poema II - Nobres Cavaleiros

Desde jovenzinha, sempre achei que não pertencia a este mundo...
Hoje em dia, tenho certeza de que não pertenço mesmo!
Desde essa época eu valorizava os princípios cristãos...
Só não conhecia a Deus, o autor desses princípios!

Este lugar é para você, nobre cavaleiro, que outrora, em épocas de grande glória, lutara corajosamente pelos seus ideais, com a nobreza e generosidade dos cavaleiros da távola do Rei Arthur.
Não, este não é seu mundo. 
Os valores verdadeiros foram esquecidos. 
Laços de amizade e honra, subestimados. 
Onde estão os corações valentes, os defensores da justiça e da paz? 
Onde estão os corteses cavaleiros com suas reluzentes espadas, sempre dispostos a defender os frágeis e oprimidos? 
Foi-se o tempo em que a palavra de um homem valia mais do que qualquer tesouro,
Foi-se o tempo em que vivíamos gloriosamente, valorizando apenas fatos essenciais da vida. 
Você se sente isolado neste mundo de aparências e procura verdadeiros amigos. 
Está atrás de um ideal de lealdade que há muito foi ignorado. 
Venha caro cavaleiro, sente-se à nossa mesa. 
Falemos de sonhos triunfantes. 


Lúcia R. Pastorello e Silva - setembro/2009



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