sábado, 26 de dezembro de 2020

Meditação - Humilde Realeza - - Isaías 9:6, João 1:10-12, Filipenses 2:5-11

 

Isaías 9:6

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo estará sobre os seus ombros.

E ele será chamado Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”

 

Esta é uma profecia sobre o nascimento do Messias, escrita pelo profeta Isaías no ano 700 a.C., aproximadamente.

Podemos ver no Antigo Testamento que os judeus aguardaram por muitos anos o aparecimento do Messias, e eles ainda o aguardam até os dias de hoje.

Sim, pois eles não creem que Jesus seja o Messias enviado por Deus para salvá-los.

Eles aguardavam um Messias de origem nobre, distinto, montado em um cavalo branco, pronto para guerrear e vencer os seus inimigos.

Se o Messias viesse a surgir na época de Jesus, dele era esperado que vencesse o domínio do império romano, que os oprimia. Contudo, Jesus não fez isso.

Ele sequer fez menção de subir a um trono real naquela época. Inclusive, disse a Pilatos: “agora, meu reino não é deste mundo”.

No Evangelho de João, cap. 1, versículos 10-11, nós lemos: “aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu.

Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.”

 

Deus poderia ter feito com que Jesus nascesse em um berço nobre, de origem rica, mas foi do seu agrado que ele nascesse em uma família de pessoas de poucas posses.

O seu berço foi uma manjedoura, local de alimentação dos animais, e Ele cresceu na carpintaria de seu pai.

Mas como é dito em 1 Coríntios 1:27, “Deus escolheu as coisas que o mundo considera loucura para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar os fortes.”

Nosso Senhor se despiu de toda a glória, honra e majestade que Ele tinha no céu, para fazer-se como o menor de nossos irmãos aqui na terra.

Ele andou entre os marginalizados e os ricos, entre os pecadores e os prudentes, entre os compatriotas e os estrangeiros, porque Ele veio para salvar a todos e servir a todos.

Em Filipenses 2:5-11, a Palavra diz: “embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. Em vez disso, esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de servo e nasceu como ser humano. Quando veio em forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.

Por isso, Deus o elevou ao lugar de mais alta honra e lhe deu o nome que está acima de todos os nomes, para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua declare que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai.

Na primeira vinda, Ele veio como Cordeiro, para nos salvar e servir.

Na segunda vinda, Ele virá como Leão, para julgar, separar o trigo do joio, julgar as pessoas e as nações, e reinar sobre tudo e todos, para sempre.

Ele virá como Rei.

Conforme lemos antes, em João 1:

“Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu.

Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.

Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.”

E nós, que somos seus filhos, que nos empenhamos para seguir os passos do Messias, também temos essa humilde realeza de Jesus.

Em Apocalipse 5:9-10, a Palavra diz:

“Digno tu és de tomar o livro e abrir os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste REINO e SACERDOTES, e reinarão sobre a terra.”

Reinaremos sobre a terra, oportunamente.

E em 1 Pedro 2:9, nós lemos:

“Vocês, porém, são raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamarem as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

Somos reino e sacerdócio real, propriedade exclusiva de Deus, e vivemos para a sua glória.

... 

Senhor, nós te agradecemos porque, graças a ti, graças ao sacrifício de Jesus, hoje podemos ser simples padeiros, carpinteiros, médicos, juízes, funcionários públicos, lavradores, mas nós já vestimos, pela fé, as vestes reais que o Senhor nos conferiu em promessa.

Nós já vestimos as vestes reais que o Senhor tem para nós.

E eu te agradeço porque, ainda nessa condição do mundo em que vivemos, as misérias do mundo, as dificuldades e a luta contra o pecado, ainda assim, nós já usamos a coroa que o Senhor nos reservou em promessa, e já temos alguma realeza em nosso andar, nossos atos (ou, pelo menos, deveríamos ter; ajuda-nos em santidade).

Nós já apresentamos a realeza, as vestes reais e a coroa que o Senhor nos dará naquele grande dia.

Nós já as usamos em fé, pois andamos em Cristo.

Te agradecemos, Senhor, pela tua bondade, pelo teu imenso amor, amor sacrificial, e nós te louvamos, pois és um Rei humilde.

Na sua realeza, o Senhor se fez humilde para se chegar a nós.

Obrigada, Senhor, por ser quem tu és e nos amar tanto assim.

Em Nome de Jesus, amém.

domingo, 5 de julho de 2020

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito

Que fique registrado o que o Senhor me permitiu ver no dia de hoje.

Estava com o Daniel, que hoje tem 1 ano e 4 meses, brincando dentro do carro, no banco do motorista.

Ele gosta muito de apertar os botões do painel, e não se cansa de repetir tudo de novo, e de novo, muitas vezes ao dia.

No canal 91.7 FM da rádio, a Palavra era sobre o anjo Gabriel visitando Maria, avisando-a de que ela daria à luz um ente divino, não gerado por semente humana, mas pelo próprio Deus, O Messias, o próprio Salvador dos homens.

O pregador ainda falava sobre o Mensageiro celeste, e eu prestava atenção ao que o Daniel fazia, para que não se machucasse com nada.

Eis que olhei, de relance e acidentalmente, pelo retrovisor, e vi um varão vestido de branco, de pé, do lado de fora do carro.

Ele tinha as duas mãos encostadas na porta traseira, e estava ali tranquilamente.

Além das vestes brancas, pude perceber que tinha os cabelos cacheados e claros, como os do Daniel hoje (com 1 ano e 4 meses).

Foi questão de segundo.

Mas, imediatamente, compreendi que se tratou de uma visão espiritual.

Comecei a chorar, quebrantada em meu espírito.

O Senhor permitiu que eu visse aquele anjo para me fazer saber que está nos protegendo.

Não que eu precisasse disso para saber que Ele nos protege, porque a Sua Palavra diz:

 

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos (Salmo 91:11).

 

Mesmo assim, por amor, e para dissipar eventuais temores em minha alma (pois sou humana, e estou ainda desenvolvendo minha fé), Ele quis confirmar que está olhando por nós.

Apenas para que fique registrado.

Se o Senhor voltar hoje ou amanhã, daqui a cinco meses, três anos ou vinte anos (não importa o tempo), com ou sem coronavírus e outras pragas, eu sei que meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra (Jó 19:25). Eu não temerei mal algum (Salmo 23:4).

Que fique registrado, para sempre, o quão bom o Senhor é comigo.

Eu não sou merecedora da sua bondade, ó Altíssimo!


Anjo Gabriel e Maria


domingo, 24 de maio de 2020

Ele muda as épocas e as estações


"Ele muda as épocas e as estações." (Daniel 2:21)

SENHOR, dá discernimento ao teu povo sobre a época que estamos vivendo, e os teus propósitos para nosso tempo...

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Eu cuidarei da minha noiva, a Igreja


EU CUIDAREI DA MINHA NOIVA, A IGREJA
11 de maio de 2020


Veja, filha, você contempla este terreno devastado pelo fogo e, olhando a nova grama que viceja, sabe que eu posso fazer crescer novas plantas em meio à sequidão. Como não poderia fazer prosperar meu povo, que se chama pelo meu Nome, em meio a um cenário de crise?

Pois eu fiz prosperar o meu povo de Israel e o livrei diversas vezes, mesmo em tempos dificultosos.

Quando houve fome na terra da peregrinação de Abraão, e ele desceu ao Egito, não o sustentei eu naquela região? (Referência: Gênesis 12:10-20).

E quando atingi o Egito, mais tarde, com as pragas, não livrei meu povo, dei-lhe o sustento e proteção? (Referência: Êxodo, capítulos 7, 8, 9, 10, 11 e 12).

Também eu não protegi Israel nos dias de Ester, quando não permiti que perecessem, em meio à guerra espiritual que travavam numa nação estrangeira e idólatra? Eu os livrei de serem exterminados. (Referência: livro de Ester).

Quanto mais farei à minha noiva, que não se prostituiu com outros deuses, mas permanece pura, santa, imaculada para mim? (Referência: Efésios 5:25-27).

Ela é a minha noiva. Eu a amo! Como não cuidarei dela e a protegerei?




segunda-feira, 14 de maio de 2018

Sobre a GRAÇA de Deus e a vida eterna


SOBRE A A GRAÇA DE DEUS E A VIDA ETERNA


A cada dia, o Senhor tem me mostrado o quão grande, misericordioso e sábio ele é, e tenho visto o quão pequena, precipitada em julgamentos e limitada em sabedoria eu sou. Glória a Deus por isso, pois nossa injustiça e infidelidade confirmam a justiça e a fidelidade do Senhor (Romanos 3:3-6), e, se somos infiéis em nosso proceder, ele permanece fiel no dele (2 Timóteo 2:13).
Sim. Pois Ele é Deus.

Esta semana passada foi, sem dúvida, marcante em minha vida.
Fui visitar dois enfermos terminais. Uma tia-avó muito querida, e o tio de uma amiga.
O tio de minha amiga, que teve dois AVCs, fui ver duas vezes: uma em sua casa e, a última, na CTI neurológica da Santa Casa. Ele já estava em estado grave.

Antes disso, tinha orado em minha casa, de forma intensa, por ele, e o Senhor testemunhou em meu espírito que o recolheria em breve. Em seguida, deu-me direção para ir ministrar a presença e o perdão de Deus a ele, com base em trechos do Salmo 25.
Uma vez tendo recebido tal orientação de Deus, não sosseguei até ir visitá-lo, pois temia que não desse tempo de prepará-lo para a vida eterna. Mas o Senhor cuidou de tudo e providenciou a ocasião.

(...)
Estou cada vez mais acostumada a essas situações.
Jesus me fortalece. É como se eu deixasse minhas fraquezas de lado, nessas horas, e fosse levantada pelo próprio Espírito para dizer o que é necessário à pessoa.
Lembro, sempre, que tive que ser forte ao profetizar vida e ministrar coragem, no leito de morte, ao meu avô, na noite em que ele faleceu, em sua casa. Minhas próprias palavras naquela noite, de vez em quando, ainda ecoam na minha mente:
- “Sou sua neta, mas venho aqui como serva do Senhor, dizer que Ele te quer perto dele. Não tenha medo. Eu profetizo vida, vida, vida na sua vida. Olhe nos olhos Dele. Quando o senhor olhar nos olhos Dele, só vai ver a Vida”.
Lembro-me de ele ter dito “amém” com muita dificuldade, pois não conseguia, mesmo, ficar falando àquele ponto. E, em seguida, tendo os olhos fechados, sorriu com muita sinceridade, num ápice de esperança. Antes, tudo o que conseguia expressar eram gemidos. E ele sempre foi muito bravinho. Não teria sorrido se não tivesse visto algo com muita clareza.
(Aposto que foi o Senhor).
Depois de cerca de três ou quatro horas, ele se entregou e partiu.
E, quando manejei seu corpo inerte, ajudando a família a vesti-lo para o velório, sabia que era só a “casquinha” dele. Seu espírito já estava com Deus. Não foi tão difícil quanto achei que seria.
(...)

Na sala hospitalar, orei pelo tio da minha amiga conforme me dirigiu o Espírito Santo.
É verdade que ele estava sedado, mas estou certa de que podia ouvir tudo. Do contrário, Jesus não teria indicado um Salmo específico para ler a ele.
Com palavras dirigidas por Deus, orava acalmando-o, e, então, comecei a ler o Salmo 25:

1.     A ti, Senhor, elevo a minha alma.
2. Em ti confio, ó meu Deus. (...)
3. Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado (...).
4. Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas;
5. guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo.
6. Lembra-te, Senhor, da tua compaixão e da tua misericórdia (...).
7. Não te lembres dos pecados e transgressões da minha juventude; conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim, pois tu, Senhor, és bom.
8. Bom e justo é o Senhor; por isso mostra o caminho aos pecadores.
9. Conduz os humildes na justiça e lhes ensina o seu caminho.
(...)
11. Por amor do teu nome, Senhor, perdoa o meu pecado, que é tão grande!
(...)
15. Os meus olhos estão sempre voltados para o Senhor, pois só ele tira os meus pés da armadilha.
16. Volta-te para mim e tem misericórdia de mim, pois estou só e aflito.
17. As angústias do meu coração se multiplicaram; liberta-me da minha aflição.
18. Olha para a minha tribulação e o meu sofrimento, e perdoa todos os meus pecados.
(..)
20. Guarda a minha vida e livra-me! Não me deixes decepcionado, pois eu me refugio em ti.
(Salmo 25:1-20)

Terminei assim: “tu és o Deus da minha salvação”.

Tive a certeza de que ele ouvira tudo e recebera a presença e o perdão do Senhor em seu espírito, e estava em paz para partir.
Antes disso, havia recebido a visita e o amor de sua filha, dos queridos da família, e de amigos.

Então, atrás de nós, havia um rapaz no leito, chorando. Ele ouvira toda a oração e o Salmo recitado, e havia sido tocado pela Palavra.
Eu e minha amiga fomos, então, conversar com ele, e perguntamos se ele gostaria de receber uma oração também.
Ele respondeu afirmativamente com a cabeça, em lágrimas.
Praticamente, só tivemos tempo de proferir duas frases-chave para a operação de uma cura. Minha amiga disse: “1. você crê que Jesus tem poder para te curar?”. Ele respondeu que sim. E eu, em seguida, falei: “2. Jesus fez milagres na terra para provar que Ele era o Filho de Deus”.

De repente, surgiu um policial na porta, ostentando sua arma, e ordenou que parássemos de falar com o rapaz.
Disse: - Ele não pode falar com ninguém; está preso.
Minha amiga: - Mas é apenas uma oração.
Policial: - Se ele realmente quisesse oração, teria buscado lá fora.
Eu: - Por favor! Ele pediu!
Policial: - Não. Podem parar. Ou vou ter que tirar vocês daqui. Agora quem vai recebê-lo é Deus ou o capeta.
Fitei aquele policial nos olhos por alguns segundos, procurando algum temor de Deus que pudesse fazê-lo se retratar. Mas não havia nada.
Então, abaixamos a cabeça e fizemos silêncio.
Os visitantes dos outros pacientes observavam tudo, atônitos.

Quanto a mim, não querendo contrariar o policial, me virei de costas novamente (para o rapaz; de frente para a cama do tio), e comecei a orar num tom de voz que podia ser ouvido pelo moço:
“- Senhor, cumpre teus propósitos e traz cura para todos os enfermos deste quarto. Que eles se levantem da cama, e, quando eles se levantarem, que comecem uma vida nova contigo. Faz tua obra na vida deles. Eu creio. Espírito Santo! Vem nesse lugar. Faz tua obra”.

Depois, olhei para trás, onde estava o policial. Às vezes, ele nos espiava, para verificar se teríamos a ousadia de desacatá-lo. Em determinado momento, vi que ele havia se virado de costas.
Bem rapidamente, peguei um pouco do óleo de unção que passara no tio, untei meus dedos, virei-me, e passei bastante óleo na testa do rapaz.
Fiz isso para ativar sua fé, e manter viva a sua esperança.
Afinal, não importa o que ele tenha feito; Deus ainda tem uma história para escrever em sua vida.

Também compreendi a postura do policial, embora ele tenha exagerado nas palavras. Entendo seu comportamento rude, pois seu ofício é penoso, e seus colegas são assassinados por esses bandidos, que os odeiam e matam só por prazer, só para “ver o tombo”.

Aliás, como bem observou o irmão da minha amiga, depois, o tio estava internado no meio de dois bandidos, assim como Jesus foi pregado na cruz entre dois ladrões.
Se eu fosse a pessoa lesada pelo crime do rapaz, e dependendo do tipo de crime, talvez, desejaria vê-lo morto, em minha mentalidade, razão e justiça humana.
E tudo isso me fez refletir sobre a GRAÇA das Boas Novas da Salvação de Deus.

Um dos ladrões na cruz disse a Jesus:

“- Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Respondeu-lhe Jesus: em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”
(Lucas 23:42-43)

Este ladrão não teve tempo de reparar seus erros. Ele sequer pôde pedir perdão ao ofendido pelo seu crime, porque morreu pendurado naquela cruz (talvez, sem receber visita nenhuma à beira da morte).
No entanto, Jesus garantiu a Ele que, por crer nele e recebê-lo como Salvador, teria ingresso garantido no seu Reino.

E é exatamente isso que diferencia nosso Evangelho das falsas crenças: a GRAÇA.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus.”
(Efésios 2:8)

Em outros tipos de doutrinas, você aprenderá que pode evoluir por suas obras; que, pelas boas obras, o mundo pode ser transformado; que estamos em constante evolução; que passaremos por várias vidas e poderemos, sempre, desenvolver nosso ser; blá blá blá...
São crenças antropocêntricas, focadas no que o Homem pode fazer, no que o Homem pode vir a ser, no Homem como ser divino, no Homem que passou para o outro lado e pode ajudar o Homem na terra, etc. E quem diz a palavra final, nesse tipo de ensinamento, é sempre o “Homem”. Pouco importa a Palavra de Deus.
De fato, são doutrinas muito confortáveis e salutares ao ego, pois não confrontam o ser humano no seu pecado como problema central, e não o convocam a se arrepender de sua rebelião contra Deus. Não contemplam o sacrifício de Cristo como apto a nos purificar dos nossos pecados. Não valorizam o seu sangue derramado, o poder da cruz de Jesus para nossa Salvação.

Muitos, envaidecidos no seu humanismo, fazem suas boas obras, e, estão tão empenhados e ocupados no fazer e acontecer, que acabam se esquecendo de detectar suas próprias vaidades, seu orgulho, e as intenções do seu coração.
São homens que, em sua cegueira espiritual, veem-se como tão perfeitos, justos, retos, que não precisam de arrependimento, não precisam se curvar diante de Deus. Pois são tão altruístas e evoluídos!
Assim o diabo os engana: “quem precisa de um Deus que morre de forma tão humilhante numa cruz? Filho de Deus? Deus Encarnado? Ora, deixe disso! Vamos inventar outra coisa: vamos dizer que ele é um grande mestre, uma alma evoluída! Assim, ninguém poderá negar que somos amigos de Cristo.”

Pobres almas iludidas no engano! Mas, com Jesus, todas as máscaras caem. Ele perscruta o nosso interior com seu olhar. Diante dele, toda justiça e retidão humana são como trapos da imundícia.

“Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam.”
(Isaías 64:6)

O que dizer de um ladrão miserável na cruz?! Que viveu sua vida na miséria dos seus pecados! Teve uma vida totalmente infeliz. Errou, e pagou pelos seus erros, como, aliás, deve ser. Afinal, “o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
Sem deixar as consequências de nossas escolhas de lado, a par disso, aquele ladrão teve um encontro verdadeiro com o Filho de Deus, o Messias. Viu a operação da GRAÇA em sua vida, em seus momentos finais na terra.
Ele sabia que morreria, que merecia o julgamento pelo seu pecado.

Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal".
(Lucas 23:41)

Mas, naquele momento, viu que, TÃO SOMENTE PELA PURA GRAÇA, sua alma e espírito poderiam ser salvos para sempre.
Ele poderia, naquele mesmo dia, ir morar para sempre em um lugar onde seus erros seriam perdoados, e ele seria, para sempre, Amado por Deus. Ali, encontraria sentido para a eternidade dos seus dias. O sentido estava naquele Homem Misterioso que se derramava em oferta voluntária de sangue, ao seu lado.
Era Jesus, o Filho de Deus, que, tendo derramado seu próprio Sangue como libação, assumiu completamente o fardo, a culpa, a punição dos nossos pecados, e ofereceu, por sua própria Vida entregue ao Pai, o perdão total das nossas dívidas.

Esta é a operação da GRAÇA, maravilhosa GRAÇA, a qual não podemos entender, mas apenas experimentar por nós mesmos.
Quem mereceria ser salvo? Quem é perfeito? Quem nunca errou na vida? Todos nós estamos repletos de pecados (manifestos ou ocultos). Mas esta GRAÇA é derramada sobre nossas vidas gratuitamente, sobre todos que a quiserem receber, sem acepção de pessoas.

Da mesma forma, eu pude ver as lágrimas de arrependimento escorrendo na face daquele bandido, aquele rapaz, aquele traficante ou assassino, seja lá o que for, e vi que eram lágrimas verdadeiras, produzidas pela ação do Espírito de Deus.
Tenho certeza de que Deus quer (muito) atrair aquele homem para si, mudar sua vida, dar uma história feliz para ele, apesar de todo o seu passado miserável. E continuo orando por isso. O nome dele é Marcio.

Quanto à minha tia-avó, Deus me permitiu ter um sinal de que ele estava vindo buscá-la. Durante minha última visita, ela disse, do nada, que Jesus tinha vindo falar com ela naquele quarto.
Então, eu saí em paz de espírito dali, bem certa do local para onde ela estava indo.

Dois dias depois das duas visitas, o tio de minha amiga faleceu, e minha tia-avó também, quase que ao mesmo tempo. Fui aos dois velórios, na sexta-feira (dia 11 de maio de 2018).
Foi um bom tempo de reflexão.
No velório do tio, o pastor citou Eclesiastes:

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir a casa onde há festa; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.”
(Eclesiastes 7:2)

A mais pura verdade.
A maioria das pessoas só busca a Deus no momento da aflição, ou nunca o buscam; aí, já é hora de partir e prestar contas ao Doador da vida, e, então, é tarde demais.

Gosto de ministrar àqueles que estão partindo em Cristo. São privilegiados, pois estão deixando as aflições deste mundo corrompido pelo pecado, e indo para a vida eterna com o Desejado da nossa alma.
Mas, e os vivos sem Deus? Preocupo-me constantemente com estes. Estão iludidos demais com a bênção da vida, ao ponto de se esquecerem da morte.

Terminei essa semana implorando ao Senhor: “o meu tempo aqui é curto. Estou apenas de passagem. Ajude-me a cumprir TODA a sua vontade, e a fazer TUDO o que o Senhor ordenar que eu faça. Ao fim da vida terrena, eu quero dizer:

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.”
(2 Timóteo 4:7-8)

E, por fim, ontem (sábado), fui ver o filme “Paulo, Apóstolo de Cristo” no cinema. Sim, o autor da frase acima.
Todos deveriam conhecer sua história. Ela nos mostra exatamente como um homem inclemente e pecador veio a tornar-se o maior apóstolo de Cristo. Sobre si mesmo, ele dizia:

“Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal.”
(1 Timóteo 1:15)

E:

“Onde abundou o pecado, superabundou a GRAÇA.”
(Romanos 5:20)

E, de lá, saí ainda mais tocada, em lágrimas, pois o filme foi maravilhoso, e falou, o tempo todo, da vida eterna.
A vida eterna...

Como anseio pelo meu encontro com Cristo...

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”
(Filipenses 1:21)

Estou aqui só de passagem...




sábado, 5 de maio de 2018

Como crerão, se não se arrependerem?


COMO CRERÃO, SE NÃO SE ARREPENDEREM?

Filha, ouça minhas palavras com atenção.
Eu criei o homem à minha imagem e semelhança, para ser perfeito na fé e em boas obras (2 Tm 3:17).
Criei-o para estar comigo, pois desejei vocês como filhos desde antes da fundação do mundo.

“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”. (Efésios 1:4)

Contudo, o diabo o tentou e, tendo o homem caído, o pecado passou a fazer separação entre nós.

“Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.” (Isaías 59:2)

O coração humano tornou-se insensível ao meu chamado.
Sua mente ficou obscurecida, à medida que desprezou os meus preceitos.

“Seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram.” (Romanos 1:21)

Desde o tempo de Noé, a corrupção do homem tem aumentado perante a minha face.
Sim, pois, tendo se entregado à total depravação e tendo desprezado o conhecimento de Deus, escolheram deuses para si, segundo sua própria vaidade.

“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos,
e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.” (Romanos 1:22-23)

Eu enviei meus profetas ao longo da história, para tentar abrir os olhos do povo, a fim de que este pudesse enxergar sua iniquidade, e veja o que foi feito deles: presos, maltratados, açoitados, decapitados, serrados, escarnecidos com extrema hostilidade.
Veja o que ocorreu a Jeremias, com quem você tanto se identifica: por anunciar a minha reprovação ao pecado e meu juízo iminente com relação a Israel, foi preso, mantido em isolamento, desprezado, tido como louco, porque não negociou a verdade.
Lembre que, após Jeremias ter advertido a todos, em meu Nome, para que se sujeitassem a Nabucodonosor da Babilônia, um falso profeta se levantou perante o povo, entregando uma profecia mentirosa de libertação e prosperidade à nação e foi, por isso, aplaudido e exaltado (Jeremias, cap. 27 e 28).
O que Jeremias ganhou por profetizar a verdade? De minha parte, aprovação e recompensas. Mas, do homem mortal, zombaria e desprezo.

Considere João Batista. Por pregar o arrependimento e mostrar a verdade, perdeu a cabeça.
E quanto a meus apóstolos e discípulos fiéis? Decapitados, crucificados, entregues aos leões por causa da Verdade.
Em verdade, se meu Testemunho não fosse verdadeiro, de que valeria a esses homens morrer por ele? Tantos mártires ofereceram-se em sacrifício em vão? Por causa de ilusão?
Pois eu te digo, filha, e escreva isto em letras garrafais: ILUSÃO É A VIDA DOS HOMENS LONGE DA VERDADE,
porque eles vêm e vão como murcha a flor da relva (Is 40:7). Esperam ter seus nomes escritos nos anais da glória humana, mas é certo que todo conhecimento que não leva à minha glória passará, e dos nomes deles ninguém se lembrará mais.
Quando vierem novos céus e nova terra (Ap 21:1), que será do presunçoso homem sem Deus? Seus feitos serão esquecidos.

Ciente da cegueira do homem pecador, e tendo lhe dado inúmeros profetas e oportunidades para o arrependimento, decidi, bem antes da fundação do mundo, enviar meu Filho à semelhança de Servo Humilde, para sensibilizar o coração de pedra do homem, por meio do meu Amor Sacrificial.
Como profeta, no início de meu Ministério, eu preguei o arrependimento.

“Daí em diante Jesus começou a pregar: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo". (Mateus 4:17)

Mas, por meio do meu Sacrifício de cruz, dei Testemunho do meu Amor pelo homem perdido. E nada mais há a ser feito.
Eu já vim ao mundo, e os homens viram a minha luz (Jo 1:4).
Com isso, espero que se arrependam e se acheguem ao Pai, através de mim.

No entanto, vêm falsos profetas, e surgem pregando doutrinas mentirosas; os homens vão após eles, sedentos de seus ensinamentos, porque estes dão glória ao homem mortal.
Como se pelos seus próprios méritos o homem pecador pudesse progredir, evoluir, chegando à estatura de um deus.
Loucura!
Eles não podem enxergar seu próprio pecado. Estão cegos! E arrastam multidões após si.
Veem-se cheios de justiça e retidão, e boa vontade, mas não conseguem sequer discernir o quanto estão separados de mim.
Diga-me: qual desses “mestres iluminados” morreu por eles? Ou, ainda, se eles mesmos podem ajustar sua conduta e caminhar sozinhos, para que eu derramei meu sangue na cruz?

Quando o Filho do Homem voltar com o cetro real nas mãos (Sl 2:9; Ap 2:27), não terá Ele razão ao executar a sua ira? Não será Justo no seu Juízo contra a humanidade?

Porque eles não se humilharam perante a minha face, buscando o conhecimento do Altíssimo; antes, pela sua própria “gnose”, criaram seus deuses e suas doutrinas, as quais lhe são agradáveis e suficientes. E isso tem ocorrido desde muito cedo, desde antes do dilúvio.

Eu morri como o Cordeiro que vai calado ao matadouro (Is 53:7), mas voltarei como o Leão que ruge (Ap 5:5), e os homens vaidosos ficarão assombrados com a manifestação da minha glória e meus juízos.
Pois o que foi o dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra, ou as dez pragas do Egito, perto daquilo que estou para executar sobre o mundo?
O cálice da minha ira está para transbordar. A medida da iniquidade humana está preenchida quase que totalmente (1 Ts 2:16).

E, mesmo com todo o Testemunho que tenho dado: o dilúvio, a lei, os profetas, os sinais em Israel, a vinda do Messias, meus milagres e maravilhas, a morte de cruz, a ressurreição, as Escrituras acessíveis em toda a face da terra, eles dirão: “que deus cruel tem feito essas coisas”? E ficarão espantados com os sinais da natureza, e perplexos com minhas manifestações de julgamento.

Mesmo assim, nesses dias, todo aquele que se arrepender será salvo, pois não sou um Deus que se compraz na injustiça (Sl 5:2).

“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” (Ezequiel 18:23)

Quanto a ti, minha filha, não desanime no seu ofício. Continue pregando o arrependimento e a Salvação pelo meu Sacrifício.
Continue no caminho oposto ao do fluxo do mundo.
Ainda que você sinta como se ninguém ouvisse a Mensagem, ainda que seja desprezada pela sua fé, continue unida a mim, como o cinto se apega à cintura de um homem.

“Assim como um cinto se apega à cintura de um homem, da mesma forma fiz com que toda a comunidade de Israel e toda a comunidade de Judá se apegasse a mim, para que fosse o meu povo para o meu renome, louvor e honra. Mas eles não me ouviram", declara o Senhor.” (Jeremias 13:11)

Pois o que é loucura para os homens, para Deus é salvação garantida àquele que crê (1 Co 1:18).
Você ainda verá mais sinais e terá mais revelações, se continuar fiel em sua santificação.

Do meu trono, eu olho a terra, vejo a natureza que criei, o homem e o curso da história, e vejo meu povo dando testemunho da minha Glória, do meu Amor e da minha Bondade.
Minha coroa está comigo, e eu a darei a quem perseverar em me seguir.

“E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” (Apocalipse 22:12)

Mas como entenderão tudo isso se não se arrependerem? Se não entenderem que precisam do meu Sangue para se tornarem brancos como a neve, e alvos como a lã?

“Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” (Isaías 1:18)

Como crerão se não enxergarem que seu espírito e coração andam a quilômetros de distância da minha presença? Longe da minha vontade?
É preciso que seus olhos sejam desvendados, e é para isso que minha Igreja ainda opera na terra.
Vá, dê a vista ao cego, ao néscio, a sabedoria, e, ao morto, a vida eterna.
Não te chamei eu? Pois vá! Faça exatamente o que eu te mandar.

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A quem quiser entender melhor esta mensagem que o Senhor me deu, no contexto do que vivo, atualmente, em relação ao meu chamado, recomendo o filme "Jeremias", de 1998.